Todos os textos neste blog nada mais são que exercícios mentais, sem necessariamente corresponder a realidade. Tais exercícios se baseiam em um programa de Reprogramação Mental, conforme o livro "SUPER CÉREBRO: COMO EXPANDIR O PODER TRANSFORMADOR DA SUA MENTE", de Rudolph Tanzi.
Usei estas técnicas do livro no voleibol e melhorei tanto, que muitos que jogavam comigo, achavam que eu tinha me drogado. Portanto, estes exercícios do texto nada mais são do que uma técnica para potencializar o poder mental e modificar minha mentalidade, de negativa, para positiva.
Estes exercícios iniciei em janeiro de 2020, mas devido a problemas do “coração” (emoção), fui obrigado a parar. Mas estou reiniciando agora.
Os textos devem ser lidos como técnicas de Reprogramação Mental e não como a realidade tal qual a conhecemos. São criações mentais, baseadas em técnicas de visualização, e não criações realmente "Físicas" ou Espirituais.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Interlúdio

"Posso estar errado, mas também posso estar certo" (Cover Tiririca)

A frase acima é emblemática, e complemento o raciocínio A La Tiririca: "Não sei se estou certo, mas também não tenho certeza se posso estar errado". Digo isso pois o que eu comecei como um meio de tentar debelar de meu inconsciente vários problemas decorrentes de 4 décadas de depressão, já suscita dúvidas religiosas de alguns amigos meus, em um fórum da internet. Faço essa digressão, pois este blog não é para fazer proselitismo nem para tentar influir religiosamente na vida de ninguém. É apenas uma ferramenta que criei como reforço em meu programa de Reprogramação Mental, segundo as técnicas do livro "Super Cérebro: como expandir o poder transformador da sua mente". Mas como dúvidas sobre o caráter não cristão de meu programa foi levantada por uma forista, tentarei elucidar estas dúvidas de acordo com meu parco conhecimento do evangelho. Nunca tentei me tornar especialista em Bíblia, eu procuro viver o verso adequado para o momento apenas. O verso adequado para o dia, pois cada dia teu seu mau, e o verso adequado para ele. Mas vamos lá:

1 - "Meu programa não tem nada a ver com Deus": Será? Respondo eu. Será que não foi Deus que me inspirou a procurar um livro, me ajudou a encontrar o livro e me deu forças para seguir as recomendações deste livro? Veja bem: Deus permitiu que minha sanidade mental fosse literalmente arrasada por 4 décadas. Motivo? Não posso entender o propósito divino, mas seguindo o princípio bíblico, muitas provas são dadas ao homem para fazê-lo entender o valor de conceitos como Humildade, Tolerância, Paciência, etc. Portanto, se Deus por 4 décadas permitiu que eu entrasse no mais profundo desregramento mental e emocional, será que ele também não tinha um objetivo: demonstrar que mesmo do fundo do poço, é possível sair dele? Se ele permitiu que desde o feto eu fosse arrasado mentalmente - devido a depressão profunda materna durante a minha gravidez - ele não poderia reverter este estado em mim me inspirando a encontrar um livro, que também não deixa de ser espiritual? 

A questão é: nem sempre a resposta religiosa é a resposta de Deus. A religião dizia que "Deus fala pela boca do profeta", mas Balãao ouviu Deus falando pela boca de um jumento. Portanto, nem sempre Deus falará ao necessitado pelas vias reconhecidas pela religiosidade. 

Reflexão: E se Deus estiver falando comigo através de um livro escrito por um neurocientista de Harvard? Está certo que a religiosidade e seu dogmatismo não aceita nada que não venha dentro da "caixa" da religião. Mas, Graças a Deus, eu nunca permiti que a religiosidade fosse predominante em meu ser, pelo menos esta é a impressão que tenho de mim. A resposta que a religiosidade tem a oferecer nem sempre é a correta.

2 - "Vi David chorando, vi Moises com medo, vi Pedro arrependido, vi Paulo desiludido... Nao vi um mundo de Realidade Positiva.": A resposta a este questionamento: cada caso é único. Davi era vencedor desde tenra idade, conforme relato do próprio. Mesmo antes de encontrar o profeta, que o ungiu rei, ele já perseguia de mãos nuas feras terríveis e as matava. Eu? Desde criança que não posso encontrar na rua um cão da raça conhecida por "viadinho" sem sair mordido, sangrando, tal a minha sorte e...coragem. Nem os pigmeus me respeitam, veja lá ser um Davi, perseguindo leões...Não tem como comparar meu caso ao dele, sinto informar. 

Aos 39 anos, indo para minha caminhada ano passado, fui atacado por um cãozinho, o que me deixou com a perna sangrando. Ao olhar para baixo e ver o tamanho do cão, me deu vontade de berrar aos céus por misericórdia, não pelo tamanho gigantesco do cão, mas pela humilhação de ser mordido por um pigmeu. Agora, querer comparar o vitorioso Davi com  o Eliel? Deus tornou Davi vitorioso desde tenra idade, e a mim um derrotado desde que me conheço por gente. Vou reclamar? Não, pois o mesmo Deus também disse que ele cria "Vasos para honra (Davi) e vasos para desonra (Eliel)". Fui desonrado por 40 anos. Me tornei a piada para muitos desde que me entendo por gente. Agora, que Deus finalmente retirou de mim esta maldição, este opróbrio, e que somente agora vejo Luz no fim do túnel, este fato deve ser desmerecido apenas e tão somente porque meu caso não é parecido ao de Davi, Moisés? Davi teve uma vida positiva, eu não. Moisés era um príncipe na casa de Faraó, eu um pé rapado do interior. São realidades distintas, não tem como julgá-las em paralelo. Uma coisa é ser vencedor sempre. Eu fui derrotado sempre. Deus permitiu que eu fosse derrotado em tudo que fiz na vida. Nada escapou da derrota em minha biografia. Portanto, não tem como querer que eu siga o exemplo de Davi ou Moises neste caso da "Realidade Positiva". A realidade deles sempre foi positiva. A minha...

3 - "A realidade positiva e que Jesus venceu a morte, venceu o mundo": Sim, ele fez tudo isso, assim como, ao contrário de sua vitória, minha vida sempre foi de derrota. Basta ler meus posts anteriores.  O fato da realidade de Jesus ser de vitória não influiu na minha realidade até os meus 40 anos. Mesmo vivendo uma negra realidade de derrota, nunca desanimei, pois sempre tive fé. A pessoa pode ter fé, sendo sempre vitoriosa, eu sempre tive fé de que um dia Deus mudaria minha sina, mesmo do fundo do poço.

João 14,12_“Em verdade, Em verdade vos digo que aquele que Crê em Mim também fará as obras que Eu faço, e as fará maiores do que estas, porque Eu vou para meu Pai.” O que Cristo está dizendo? É que podemos ser transformadores de realidade e construtores de ambientes positivos tal qual ele. Um dos grandes problemas dos religiosos, principalmente evangélicos e católicos, é achar que construir belos templos e catedrais é o bastante. E não é. Enquanto constroem belos templos, os mendigos passam frio e fome fora dos mesmos. Enquanto constroem belas catedrais, pessoas morrem de frio nas grandes capitais. O que é isso? Querem construir uma realidade baseada em alvenaria e mármore, ao contrário de construir a verdadeira realidade: uma consciência de fé e caridade. "Deus não habita em templos construídos por mãos humanas". Ele  habita em nós. É por isso que Cristo diz que podemos fazer obras maiores que as dele, se deixarmos de ser construtores de alvenaria, para sermos construtores de uma nova consciência cristâ, alicerçada em amor, não em religiosidade.
A vida tem uma forma espetacular de... LsOfc
E este blog eu criei justamente para procurar debelar de mim esta religiosidade doentia, alicerçada em aparência apenas, e não no verdadeiro cristianismo. Eu posso usar técnicas da neurociência, se o fim a que se destinam é chegar a Cristo, através da modificação da consciência, o fim demonstra que o meio é sim espiritual. Se Deus usou um jumento para converter o caminho do profeta Balaão, porque ele não poderia usar as vias "tortas" deste empreendimento, para mudar a minha realidade? Não diz o dito popular que "Deus escreve certo por linhas tortas"?

Portanto, para concluir: eu não sou religioso nem creio na religiosidade. Sou apenas alguém lutando para vencer a mim mesmo, meu ego, e minhas loucuras. A maior vitória na minha vida não é aquela sobre outros, mas sobre o meu ego, meus erros e pecados. Cristo deu o exemplo, quero segui-lo. Ele criou a realidade cristâ, de amor e humildade, e é justamente isso que procuro em minha vida: a Realidade do Amor de Cristo. Ou, pelo menos, é isso que minha "Vaidade" me faz crer. Como diz Salomão: "Isso também é vaidade". Bem, pelo menos é uma vaidade com fins nobres, creio. Repetindo a frase do cover do "Filósofo" Tiririca: "Posso estar errado, mas também posso estar certo" 

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