Deus coloca muitos em nossa vida. Mas devido aos azares do destino e mesmo à nossa ignorância, estas pessoas vão nos deixando, vão indo pelo caminho da vida e nós nos vemos sós.
Há muitos homens e mulheres que passam a vida agregando pessoas ao seu redor. Minha avó Mariana era uma delas. Mae de 15 filhos, dos quais 10 chegaram a idade adulta, ela se viu sempre cercada de filhos e netos. Dona Mariana tinha o poder de arregimentar pessoas com amor ao seu redor. Se pessoas fossem flores e o coração de dona Mariana fosse um Jardim, seria um jardim com muitas flores. Infelizmente, outras pessoas, e me incluo nesta categoria, não tem este poder. Enquanto Dona Mariana plantou e colheu amor, outros plantam e colhem ervas venenosas. E pagam caro por isso, posso lhes dizer com autoridade no assunto.
O mundo ensina, cabe a nós aprender. O mundo é uma escola que não permite cabular aula. O mundo pode ensinar uma lição dura, ou não tão dura. Se a lição for dura, podes gemer e chorar. Mas a lição irá até o fim. Portanto, temos a oportunidade de aprender o que a vida tem a nos ensinar e colocar em prática estes ensinamentos. Ou podemos fugir da realidade, achando que com isso nossa responsabilidade será menor.
A lição que aprendi nestas 4 décadas de pura insanidade pessoal é que ou AMO como cristo ordenou, ou eu vivo o "Inferno" das consequências do desamor. O ódio, fruto da falta do amor de Deus, não fere somente o alvo deste sentimento. O maior agredido por este sentimento é quem odeia. O desamor e o ódio adoece a pessoa. É uma enfermidade mental, social e principalmente espiritual.
Por isso estou buscando de Deus uma mudança de vida e graças a Deus e a um livro que estou lendo, "Super Cérebro: como expandir o poder transformador da sua mente", escrito pelo neurocientista de Harvard Hudolph Tanzi e pelo escritor e clínico geral Deepak Chopra, estou conseguindo mudar uma mentalidade de 4 décadas, mentalidade baseada na suspeita, ódio, ciúme e desamor. 4 décadas do mais profundo desarranjo mental e espiritual vão aos poucos desaparecendo de minha vida.
Na foto, minha tia Ilaura, que cuidou de mim e minhas irmâs Elionai e Elimar quando nascemos. Devemos muito a ela.